A Inteligência Emocional, ferramenta que ajuda a entender e lidar melhor com
suas emoções, pode muito bem ser desenvolvida desde cedo, por meio da educação
na escola e no próprio seio familiar. No post de hoje, vamos falar sobre como a
escola pode estimular a Inteligência Emocional de seus alunos e contribuir para
que levem uma vida mais feliz e equilibrada. Não parece uma boa? Então vamos
lá!
É importante, primeiramente, entender que o conceito de Inteligência Emocional não é centrado na mensuração da inteligência em si, mas sim em sua otimização por meio da educação para as emoções. Por isso, essa inteligência deve ser encarada como uma construção permanente. Por mais que se origine no seio familiar, a partir da maneira como as crianças e os adolescentes se relacionam com seus entes e os veem se relacionarem uns com outros, ela ainda assim deve ser reforçada e trabalhada em outros espaços, dessa vez não domésticos, onde as crianças aprendem a lidar umas com as outras e também com formas de hierarquia diferentes. E é aí que entra a escola!
Mas a verdade é que, por mais que a escola seja o espaço onde as crianças e os jovens passam a maior parte de seu tempo, o modelo de educação que temos hoje em dia foca muito mais em conteúdos a serem estudados do que na socialização dos alunos, ou seja, em como eles se relacionam afetiva e profissionalmente. Por isso, a escola tende a formar profissionais excelentes, do ponto de vista técnico, mas que encontram certas dificuldades para se colocar no mercado de trabalho, até mesmo experimentando conflitos em diferentes relacionamentos.
Como o desenvolvimento emocional é um processo de construção altamente
influenciado pelo meio, as escolas precisam exercer um papel ativo na formação
das crianças e dos jovens. Em alguns países já se pratica a educação emocional
na escola, em alguns casos com status de disciplina do currículo — com nomes
como “alfabetização emocional” ou “a ciência do eu” —, enquanto em outros com
programas paralelos, relacionados a solução criativa de conflitos, programas de
desenvolvimento e competência social, dentre outros.
Outra possibilidade pedagógica é ministrar a educação emocional em linhas transversais, interligando diversas disciplinas por meio da colaboração dos professores. Esse processo é um pouco mais difícil de ser coordenado, uma vez que envolve a construção de atividades complementares em diversas matérias, no entanto, é a mais recomendada, pois não cria momentos artificiais de debate. Em vez disso, problematiza relações e emoções que surgem ao longo de um trabalho em grupo ou quando um aluno se sente contrariado por professores ou colegas, por exemplo. Muito mais natural, não concorda?
Reconhecendo as emoções das pessoas ao seu redor, o professor pode criar um canal extremamente fértil e acessível para uma interação equilibrada a partir de sentimentos como alegria, tristeza, medo, raiva ou até vergonha. Fazer isso inclusive potencializa a capacidade de aprendizado de conteúdos mais tradicionais, pois permite que cada um entenda e desafie os limites de seus estudos e os obstáculos que encontra tanto para aprender o conteúdo quanto para se relacionar com a família e os professores que fazem parte desse processo de aprendizado.
Agora que você sabe como a escola pode ajudar a estimular a Inteligência Emocional dos alunos, que tal conversar com os diretores sobre isso? Conhece alguma escola que já pratica a educação emocional? Divida suas opiniões conosco aqui nos comentários!
SE GOSTOU, SIGA-NOS NO BOTÃO AO LADO.
Marcio A S Silva - Professor, Coach e Palestrante - 19-991507366 // rvmarcio1@gmail.com
Antes de tudo, do que exatamente estamos falando?
Não se deve confundir a Inteligência Emocional com a autoajuda, já que seu foco não é simplesmente o pensamento positivo. Trata-se, na verdade, de um exercício de compreensão dos sentimentos negativos e da formação de um repertório para lidar o mais adequadamente possível com eles. Portanto, o estímulo à Inteligência Emocional desde cedo tem um papel importante na criação do indivíduo, encorajando os jovens a lidar com seus sentimentos de forma construtiva.É importante, primeiramente, entender que o conceito de Inteligência Emocional não é centrado na mensuração da inteligência em si, mas sim em sua otimização por meio da educação para as emoções. Por isso, essa inteligência deve ser encarada como uma construção permanente. Por mais que se origine no seio familiar, a partir da maneira como as crianças e os adolescentes se relacionam com seus entes e os veem se relacionarem uns com outros, ela ainda assim deve ser reforçada e trabalhada em outros espaços, dessa vez não domésticos, onde as crianças aprendem a lidar umas com as outras e também com formas de hierarquia diferentes. E é aí que entra a escola!
Mas a verdade é que, por mais que a escola seja o espaço onde as crianças e os jovens passam a maior parte de seu tempo, o modelo de educação que temos hoje em dia foca muito mais em conteúdos a serem estudados do que na socialização dos alunos, ou seja, em como eles se relacionam afetiva e profissionalmente. Por isso, a escola tende a formar profissionais excelentes, do ponto de vista técnico, mas que encontram certas dificuldades para se colocar no mercado de trabalho, até mesmo experimentando conflitos em diferentes relacionamentos.
E como a escola pode ensinar a Inteligência Emocional?
Outra possibilidade pedagógica é ministrar a educação emocional em linhas transversais, interligando diversas disciplinas por meio da colaboração dos professores. Esse processo é um pouco mais difícil de ser coordenado, uma vez que envolve a construção de atividades complementares em diversas matérias, no entanto, é a mais recomendada, pois não cria momentos artificiais de debate. Em vez disso, problematiza relações e emoções que surgem ao longo de um trabalho em grupo ou quando um aluno se sente contrariado por professores ou colegas, por exemplo. Muito mais natural, não concorda?
Qual vem a ser o papel do professor nisso tudo?
No processo da educação emocional, a função do professor é absolutamente fundamental, usando sua sensibilidade para transpor as barreiras do seu próprio conhecimento e da sua prática em sala de aula para abrir espaço para o debate e para a educação emocional. Isso pressupõe que o profissional seja mais do que um vetor de conhecimentos, passando a atuar com a intenção de realmente preparar os alunos a serem conscientes e responsáveis em sua forma de sentir, de pensar e de agir.Reconhecendo as emoções das pessoas ao seu redor, o professor pode criar um canal extremamente fértil e acessível para uma interação equilibrada a partir de sentimentos como alegria, tristeza, medo, raiva ou até vergonha. Fazer isso inclusive potencializa a capacidade de aprendizado de conteúdos mais tradicionais, pois permite que cada um entenda e desafie os limites de seus estudos e os obstáculos que encontra tanto para aprender o conteúdo quanto para se relacionar com a família e os professores que fazem parte desse processo de aprendizado.
Agora que você sabe como a escola pode ajudar a estimular a Inteligência Emocional dos alunos, que tal conversar com os diretores sobre isso? Conhece alguma escola que já pratica a educação emocional? Divida suas opiniões conosco aqui nos comentários!
SE GOSTOU, SIGA-NOS NO BOTÃO AO LADO.
Marcio A S Silva - Professor, Coach e Palestrante - 19-991507366 // rvmarcio1@gmail.com
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