O Modelo de escola tradicional não responde mais
as expectativas de um mundo que abre espaço e cobra os jovens para serem
protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, o ensino
tradicional está em cheque para uma geração hi-tech (tradução ao literal “oi
tecnologia”) e pós moderno.
Tudo mudou, evoluiu, diluiu, otimizou e
transmutou. O grande desafio da educação é NÃO FICAR PARA TRÁS.
Mais exercícios, mais repetição e mais testes podem até resultar em uma nota maior, mas não prepararão o aluno de forma integral e, muito menos, darão conta de desenvolver todas as competências que ele necessita para enfrentar os desafios do século 2. A realidade é que o ser humano é definitivamente complexo e, para desenvolvê-lo de maneira completa, é necessário incorporar estratégias de aprendizagem mais flexíveis e abrangentes.
Mais exercícios, mais repetição e mais testes podem até resultar em uma nota maior, mas não prepararão o aluno de forma integral e, muito menos, darão conta de desenvolver todas as competências que ele necessita para enfrentar os desafios do século 2. A realidade é que o ser humano é definitivamente complexo e, para desenvolvê-lo de maneira completa, é necessário incorporar estratégias de aprendizagem mais flexíveis e abrangentes.
Uma das saídas para reconectar o
indivíduo ao mundo onde vive passa pelo desenvolvimento de competências
socioemocionais. Nesse processo, tanto crianças como adultos aprendem
a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções,
alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e
tomar decisões de maneira responsável, entre outros. Uma abordagem como
essa pode ajudar, por exemplo, na elaboração de práticas pedagógicas mais
justas e eficazes, além de explicar por que crianças de um mesmo meio social
vão trilhar um caminho mais positivo na vida, enquanto outras, não.
“As competências socioemocionais são habilidades
que você pode aprender; são habilidades que você pode praticar; e são
habilidades que você pode ensinar”
Longe de ser um modismo, a
preocupação com o desenvolvimento dessas características sempre foi objetivo
da educação e precisa ser entendido como um processo de formação integral,
que não se restringe à transmissão de conteúdos. Então o que muda? Para que
consiga alcançar esse propósito, a inclusão de competências
socioemocionais na educação precisa ser intencional.
“A gente está falando de uma mudança de cultura,
de compreensão de vida, do que a gente acredita que é o ser humano, o conhecimento,
a aprendizagem e de qual é o papel da escola”, explica Anita Abed, consultora
da Unesco (organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura). “O
conhecimento em si deve ser amplamente significativo e prazeroso, algo da ordem
socioemocional”.


A nova visão não implica em deixar de lado o
grupo de competências conhecidas como cognitivas (interpretar, refletir, pensar
abstratamente, generalizar aprendizados), até porque elas estão relacionadas
estreitamente com as socioemocionais. Pesquisas revelam que alunos que
têm competências socioemocionais mais desenvolvidas apresentam maior facilidade
de aprender os conteúdos acadêmicos. No livro “Uma questão de caráter”
(Intrínseca, 272 págs), o escritor e jornalista americano Paul Tough vai além,
e coloca que o sucesso no meio universitário não está ligado ao bom desempenho
na escola, mas sim à manifestação de características como otimismo, resiliência
e rapidez na socialização. O livro ainda explica que competências
socioemocionais não são inatas e fixas: “elas são habilidades que você pode
aprender; são habilidades que você pode praticar; e são habilidades que você
pode ensinar”, seja no ambiente escolar ou dentro de casa.
Marcio A S Silva - Professor, Palestrante e coach 19-991507366 - e-mail rvmarcio1@gmail.com
Uma nova revolução no ensino que mudará radicalmente toda concepção.O grande desafio do Ensinar será desenvolver habilidades socio-emocionais. A aprendizagem não será mais transmitidade mais construída em sala de aula e compartilhada.
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